A casa possui uma entrada e 3 ambientes bem distintos que se conjugam em perfeita harmonia.
Logo na entrada temos, ao alto, uma imagem medieval de Maria comprada em Siena, que recebe todos na casa com especial bênção!
A nossa entrada, a viela (que deu origem ao nome) é resgate de muitas visitas aos próprios vicolos italianos localizados principalmente nas áreas centrais das cidades do centro e norte da Itália. O piso é formado por paralelepípedos, possui uma fonte autêntica da década de 40, e um jardim com muitas flores (hortênsias) naturais.
A flor que decora as mesas do Restaurante é o girassol.
Ela é permanente, não é mudada de acordo com a época.
Tudo aqui no Vicolo inspira charme, elegância, requinte...Não poderíamos deixar de nos preocupar com este detalhe, que, mesmo pequeno, faz uma grande diferença.
"Flor do Sol" é tradução do seu nome científico. Ela segue o sol, absorve dele sua luz e energia...Esta flor parece que está sempre sorrindo.
Por ser resistente, ela floresce o ano todo e isso é um conforto para nós.
São muitos os "sinais" que fizeram a casa escolher tão singela flor...Ela remete alegria, vida,...Ela inspirou poetas como Thiago de Melo que dizia: "Fica decretado que, a partir deste instante, haverá girassóis em todas as janelas...”.
Na varanda, o piso é constituído de tijolos antigos em “espinha de peixe”, referência arquitetônica das praças de Toscana (Siena e San Gimignano). Todas as gravuras da varanda são mídias impressas de publicidade da década de 50 de revistas francesas, italianas e argentinas, todas relativas à propagandas de alimentos e bebidas. Vale salientar o grande número de gravuras do “Campari”, drink preferido do proprietário Julio Vezzali.
A “Sala dos Anjos” é a “menina dos olhos” dos sócios...esta sala foi decorada com muitas peças de família, regalos de amigos e lembranças de viagens.
O anjo central, pendurado ao teto, que deu nome à sala, é uma arte barroca do século XIX e todos os outros anjos são barrocos do início do século XX.
Temos uma coleção de fotos de São Paulo Antigo, outra coleção de espelhos, duas gravuras francesas do século XIX e uma charmosa cristaleira que acolhe utensílios de mesa e cozinha antigos, resgatados através de viagens à Argentina, Uruguai, França e Itália.
Registro aqui especial atenção à imagem em terracota alemã especialmente iluminada em uma das paredes.
Na “Sala da Lareira”, logo na entrada, encontramos, num belíssimo trabalho de miniatura, a “estória” da casa...tão bem representada por um artesão brasileiro, que soube, com muita sensibilidade, contar que no passado o prédio pertencia a uma fábrica austríaca de pães (a primeira fábrica de pães industrializados em São Paulo). Aquela mesma farinha que fazia pães no passado, hoje prepara massas caseiras deliciosas!
Esta sala é bem ampla, possui um casal de marionetes (Othelo e Desdêmona) que percorreram com uma companhia teatral a Europa por 30 anos... Eles são rodeados por cortinas de veludo que aquecem o “cenário”.
Baixelas de alpaca, manteigueiras francesas, máquina de café da década de 50 (em uso), outra máquina de café (movida a carvão) da década de 20 e muitos outros elementos fazem deste ambiente um “resgate” ao passado com riquezas de detalhes.
Não poderíamos deixar de ter nossas peças brasileiras tão bem representadas pelos artesãos de Minas Gerais...Aparadores e móveis que, na nossa própria oficina de restauro foram restaurados para a casa, e gigantescos tachos de cobre aonde se faziam as rapaduras.
Aqui, nossos clientes se “embriagam” com tantos detalhes...
Ficam nossos votos de que todos, sejam funcionários, clientes ou amigos encontrem sempre em suas vidas “vicolos” que lhes acolham com carinho e lhes contem estórias bonitas de vida do passado e do presente!
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